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Despedida

In memorian – Carlos                                                                                                               A despedida coloca em movimento, aumenta as distâncias, inicia novos ciclos e encerra outros. Para nós, seres humanos, a despedida é sempre difícil. Mas, o que é mais difícil despedir-se ou não despedir-se, encerrar e dar início. Assim, com essa sensação de um movimento perpétuo, nos despedimos. Fazemos e refazemos nossas cerimônias de despedida. Enterramos pessoas, mas antes nos despedimos delas, mas há despedidas que duram mais tempo, a despedidas que logram em nossos espíritos à memória indelével. Talvez seja essa a finalidade das despedidas! Perdemos alguém, que encerra o ciclo da vida, ou no transcurso de nossas histórias tangenciemos retas distintas, mas como já disse o poeta o destino das retas é encontrar-se no infinito. Infinitas são as relações que podem nos colocar em uma mesma esquina 40 anos depois. Sentimos ao nos despedir, algo como que
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Às formas

Morfologia, entropia. De dia, media ação. Concentração. Força na emboscada. À forma é herdada, à prática é forjada. Ser é mais que merecer. Ter é mais que querer. Viver é mais existir. Pressão da vida à “milhão” de “mil grau”. Dá o meu copo. Já era. 

Ser Humano

Reto passa perto. Do aborto torto. Conforto. Não é fácil mudar. Trampar. Compartir. O meu é o seu. Segredo perdido. Espírito. Universal. Ser social. Animal. Metabolismo. Síntese do “O”, 2 O. Ouvir, servir, sentir pra nunca mais cair... Nossos peito, no lixo, afaga o abstrato, na terra derruba o absurdo. Obsceno, Abjeto, Frio... Destilado, abstraído em si e perdido no todo. Abalo o movimento perdido do espírito ungido. Dor! Do aborto. Aborto Tordo! Tortura, Murmura, Autocondenação. Seu corpo, prisão! Refém de tudo. O todo é recurso. O medo o expediente. A verdade indigente.

Positivismo lógico ou lógica do positivismo revisitada

Cara, às vezes, ouvindo e lendo as coisas penso que em alguma medida estamos retornando ao positivismo. Porque, pensando bem, quando eu digo que um conceito possui um valor intrínseco de alguma forma eu concordo que o pensamento e a realidade concreta estão estancados e não se relacionam. De outro lado, quando vejo afirmações de que só que vive uma situação é capaz de compreendê-la ou construir conceitos sobre as determinadas circunstâncias, o que está sendo dito é que as ideias são idênticas a prática reais e concretas. A meu ver, esses dois polos são deterministas: o 1º) elege a ciência como algo inefável e religioso; o 2º) torna a ciência desnecessária. Bom, não onde isso vai levar. Mas eu não compreendo. Florestan Fernandes escreveu sobre a questão social e, especificamente, a (des)integração do negro na sociedade de classes e ele não era negro. Se há algo que não será compreendido por outra pessoa é a experiência que lhe é alheia, porém, é possível analisar o racismo, a violência

Simplicidade

Hoje li uma reportagem, como faço costumeiramente, sobre a simplicidade como um estágio pleno da felicidade. Bom, sempre que vejo essas coisas me questiono e quase entro numa espiral, porque não encontro sentido no que leio. Mas, essas reportagens sempre são acompanhadas de ilustrações para facilitar a interpretação e ainda assim não compreendo o que leio. Simplicidade! Bom, poderia dizer o simples é imperceptível porque é comum e, por isso, está em toda parte, em todos os lugares... bem, poderia ser isso, mas não é! A simplicidade a qual é tema de muitos textos consiste em um estilo de vida sofisticado. Explico. Olhando as imagens eu vejo: casas amplas, terrenos mais amplos do que se vê nas grandes cidades, jardins, de inverno ou verão, varandas largas e com decoração. A arquitetura e o paisagismo são intrínsecas ao estilo de vida simples. Se há tanta sofisticação, digo isso em razão da complexidade e da estilização desse modo de vida, por que, diabos, chama-lo de simples? Não ve

O retorno da luta de classes no Brasil

A discussão iniciada pelo Prof. Ruy Braga compreende a atual realidade brasileira, no tocante a luta de classes, bem como analisa o significado dos governos Petistas, ou, por suas palavras "hegemonia lulista".

As bolsas e o triunfo dos idiotas

Texto de João Camargo • 24/08/2015 - 17:09 Segunda-feira negra, com a Bolsa de Xangai a cair 8,5%. Mais uma “inesperada” bolha a rebentar nos mercados financeiros. E não é que vêm por aí abaixo: a bolsa de Lisboa a cair 4%, a bolsa de Atenas 4,3%, a de Frankfurt 3,2%, a de Tóquio 5%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 3,1% e o Nasdaq 3,5% e o ASX 3,7% na Austrália ? Os idiotas continuam a triunfar, dia após dia. Em 2008 a banca e a finança, libertadas de quaisquer constrangimentos por Reagan e Thatcher e os seus sucessores, produziu a maior crise financeira desde 1929, atirando o mundo para uma depressão global, ainda longe de ter acabado. Apesar disso, os idiotas que lançaram o mundo para o abismo receberam ainda mais liberdade, com mais desregulamentação. Há que agradecer a Merkel, a Draghi, a Obama, a David Cameron, a Sarkozy e a Hollande, a Xi Jinping e Hu Jintao por mais uma vitória retumbante da idiotice como paradigma mundial. E uma vez mais os idiotas atir