Dou início a este texto da seguinte maneira, como venho sempre dizendo, “experienciar” é decisivo para formação humana, se negar a experiência por capricho ou por comodismo, puro e simples, é minar a humanidade, de um qualquer ou de uma qualquer. Aos que foram a São Luís do Maranhão é certo, não são mais os mesmos, “experienciaram” em suas singelas individualidades o vigor generalista e total da cultura humana, sentiram se permitiram, não se furtaram de ouvir, ver e falar quando fosse solicitado. Se a alteridade cultural e dada pelos sentidos, pelo estranhamento. A humanidade vista enquanto ontologia dos seres sociais envolve esses sentidos pelo espírito, a consciência, despojando-nos do contato meramente sensorial, típico da alteridade. Se fosse possível, é claro que não é, representar toda a dimensão ontológica, humana, numa metáfora, a meu ver, seria a seguinte: como quando o jangadeiro sai da segurança da baia e se depara com o oceano profundo, denso, intenso, crítico, assustador e...