Hoje li uma reportagem, como faço costumeiramente, sobre a simplicidade como um estágio pleno da felicidade. Bom, sempre que vejo essas coisas me questiono e quase entro numa espiral, porque não encontro sentido no que leio. Mas, essas reportagens sempre são acompanhadas de ilustrações para facilitar a interpretação e ainda assim não compreendo o que leio. Simplicidade! Bom, poderia dizer o simples é imperceptível porque é comum e, por isso, está em toda parte, em todos os lugares... bem, poderia ser isso, mas não é! A simplicidade a qual é tema de muitos textos consiste em um estilo de vida sofisticado. Explico. Olhando as imagens eu vejo: casas amplas, terrenos mais amplos do que se vê nas grandes cidades, jardins, de inverno ou verão, varandas largas e com decoração. A arquitetura e o paisagismo são intrínsecas ao estilo de vida simples. Se há tanta sofisticação, digo isso em razão da complexidade e da estilização desse modo de vida, por que, diabos, chama-lo de simples? Não ve...
Não é, deveria ser, mas é outra coisa.