Os movimentos sociais tem ganhado força e muitos adeptos em nosso país. Conseguimos visualizar isso bem a partir da constituinte que trouxe a reboque a redemocratização que foi impulsionada pelos movimentos sociais. Percebemos que os movimentos sociais assumem este papel de protagonistas devido aos avanços conseguidos e garantidos constitucionalmente.
A participação popular tem sido "recompensada" pelo STF, as premissas dos movimentos não são submetidas a apreciação apenas do congresso nacional ou da câmara dos deputados, o STF tem sido atuante devido as más interpretações da constituição por parte de ambas as casas.
Mas este post não tem intenção de fazer elogios ao STF, que apenas cumpre sua função neste sistema em "três poderes". Portanto, falo dos movimentos sociais e seu caráter político e como se articulam, para aclarar essa afirmação darei exemplos, como a marcha da maconha e outras manifestações de rua onde são pleiteadas diversas questões sociais.
Tenho muita simpatia pela marcha da maconha que em minha cidade, Goiânia, teve um dos maiores públicos registrados até então http://hempadao.blogspot.com/, por isso a importância de se compreender o fenômeno da participação popular, que em certa medida está atrelada a cultura política da cidade mas pode também se tratar de um evento que envolva outros atores, foi este o caso da cidade de Goiânia, que graças a expertise dos organizadores agendaram seu acontecimento para o último dia do CONUNE, dando volume e exposição ao ato público.
A marcha da maconha tem um caráter importantíssimo dentro do debate da democratização e da liberdade, tanto de expressão quanto ao acesso aos aparelhos do Estado. Percebam vocês leitores que não são apenas "um bando de maconheiros" que estão atrás de questões restritas ao uso da Cannabis, estas questões colocadas pela marcha ultrapassam os interesses dos "maconheiros", pois seu posicionamento político demonstra que em nosso pais a "liberdade" talvez seja o direito mais usurpado dos indivíduos.
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