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Para qual democracia?


A discussão que proponho nesta postagem . Para tanto não nos faltam definições e descrições o posicionamento que tentarei assumir se evidenciará na medida em que delimitarei minhas intenções presentes no texto.
Nessa tentativa, aproximarei a participação social no âmbito da política com a cultura política que por certo balizará a tomada de decisão quanto a própria participação. Levando em consideração a modelo democrático vigente e tendo por base as definições dispares do sistema democrático postulados por seus autores “clássicos” da democracia participativa John Stuart Mill, Rousseau,J. Mill, Bentham do modelo representativa, todavia farei uma breve apresentação de suas definições para desse modo percebermos como a “participação” é tratada por cara um destes autores. Perceber então quais as contribuições deixadas para a apropriação e a definição suscitada por Shumpeter, sua teoria tem como ponto de partida o que ele chamou de “método político” um conjunto de arranjos institucionais.
Fundamentado por aquilo que denominou “doutrina clássica”( PATEMAN, p.12, 1992) Shumpeter dedicou-se a criticar e apresentar uma alternativa nova a definição de democracia. Não podemos discordar que seu trabalho rendeu avanços em certa medida, reforçando certos aspectos necessários para uma democracia, o sufrágio universal evocando J. Mill quando atrela o momento de controle de suas lideranças no voto de cada indivíduo.
Para esses autores “clássicos” do modelo representativo o eleitorado tinha sua participação máxima no momento do voto ao qual poderiam escolher seus líderes e o mesmo funcionaria como uma forma de garantir maior regulação aos seus representantes. Sob a pena de perder as eleições os as “elites” cumpririam seu mandato de forma a atender as demandas do eleitorado, que por seu turno deveria permanecer com um nível baixo de participação para que não houvesse desequilíbrio.

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